quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Tolerância Maçônica

INTRODUÇÃO:

Primeiramente gostaria de externar a minha gratidão aos irmãos e ao G.A.D.U., por esta importante oportunidade de aqui poder mostrar o meu trabalho o qual retrata, de maneira sucinta, um pouco das minhas convicções e valores pelos quais eu prezo.

Considero também, que nesta oportunidade, apresento os meus progressos como maçom.

Desta forma, aqui diante dos irmãos, sinto-me, figurativamente falando, diante de um “espelho”. Momento no qual paro para observar a minha imagem e, assim, arrumar as minhas imperfeições.

Certamente não tenho a pretensão de ser perfeito, mas pretendo sempre, como maçom, buscar a perfeição...

A importância da participação dos irmãos nesta apresentação é tal que, com os diferentes pontos de vista e consequentes opiniões, sempre aceitas neste ambiente porque somos tolerantes, faz com que tenhamos visões por diferentes ângulos tornando este “espelho” um maravilhoso e colorido caleidoscópio, rico em informações e completo.

Completo por quê?

Porque a verdade somente existe quando se observa um determinado aspecto por todos os ângulos possíveis. E a TOLERÂNCIA é a virtude que nos permite considerar estes diversos pontos de vista.

Apesar de ser pouco observador, quando morei no exterior e tive oportunidade de conhecer diferentes povos, primeiramente fiquei surpreendido com as semelhanças entre as pessoas.

Contudo, com o passar do tempo, algumas diferenças entre nós, brasileiros, e outros amigos de diferentes nacionalidades passaram a chamar a minha atenção, em especial a forma como tratamos a questão da TOLERÂNCIA.

De uma forma genérica, acredito que nós brasileiros não sabemos lidar com esta virtude e, de fato, desconhecemos os limites tênues que separam a TOLERÂNCIA do preconceito e, por outro lado, da complacência, conivência ou condescendência.

“TOLERÂNCIA” VERSUS “TOLERÂNCIA MAÇÔNICA”

Pesquisando sobre TOLERÂNCIA no mundo profano, vemos que por vezes esta virtude é incompletamente definida. Ao que tudo indica, é uma virtude suscetível a muitas incompreensões ou simplificações.

A definição de TOLERÂNCIA, no Dicionário Aurélio é:

“Tendência a admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferem dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.”

No Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa de José Pedro Machado, encontra-se a seguinte definição: "Do latim tolerantia, constância a suportar, resistência; paciência. E, de uma pessoa tolerante, diz-se que é alguém que suporta e que resiste. O verbo tolerar vem do latim tolerare, que significa levar, suportar um peso, um fardo, aguentar, sofrer, persistir, suster, manter e resistir.”

Algumas confusões de interpretação fazem com que a TOLERÂNCIA seja até considerada não mais uma virtude, mas sim uma característica pouco desejável.

Exemplos:

"A tolerância é a virtude do fraco." (Marquês de Sade 1740 – 1814, aristocrata francês e escritor libertino)

“A tolerância é a filha da dúvida.” (Erich Remarque 1898 – 1970, escritor alemão)

“Nada é mais lógico do que a perseguição. A tolerância religiosa é uma espécie de falta de fé.” (Ambrose Bierce 1842 – 1913, crítico satírico, escritor e jornalista estadunidense, particularmente conhecido pela sua obra O Dicionário do Diabo)

“Por que tolerar? Parece-me ainda pior do que perseguir. No perseguir há um reconhecimento do valor." (Agostinho da Silva 1906 – 1994, filósofo, poeta e ensaísta português. O seu pensamento combina elementos de panteísmo, milenarismo e ética da renúncia, afirmando a Liberdade como a mais importante qualidade do ser humano. Agostinho da Silva pode ser considerado um filósofo prático e empenhado através da sua vida e obra, na mudança da sociedade)

"Tolerância? Existem casas para isso..." (Paul Claudel - 1868-1955, diplomata, dramaturgo e poeta francês, membro da Academia Francesa de Letras e galardoado com a grã-cruz da legião de honra. É considerado importante como escritor católico)

“A tolerância é o que faz pessoas como EU conviverem com pessoas como VOCÊ.” (Ferris Bueller – série de TV 1990 - 1991)

“Tolerância zero” (expressão originada no filme de 2001 The Believer, escrito por Henry Bean e Mark Jacobson) Desta forma, o conceito de TOLERÂNCIA no mundo profano ou está completamente equivocado, o quer dizer que tolerar não é amar, nem tão pouco apreciar. Tolera-se aquilo de que não se gosta, mas que se é obrigado a aceitar e, na melhor das hipóteses, a compreender, para evitar o conflito e a violência. Assim, estamos perante uma atitude necessária e importante, mas muito insuficiente.

Por outro lado, a TOLERÂNCIA MAÇÔNICA é uma virtude importante e complexa.

A Maçonaria proclama em seus Princípios Gerais (Constituição do Grande Oriente do Brasil, parágrafo único, item III):

“que os homens são livres e iguais em direitos e que a TOLERÂNCIA constitui o principio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um”.

Assim, a nossa Sublime Ordem é eminentemente tolerante e exige de seus membros a mais ampla tolerância.

No mundo atual, praticar a TOLERÂNCIA a cada dia exige muito de nós, pois a conturbação social e a pressão psicológica exercida sobre o homem, torna-o mais do que nunca exigente, imprudente, agressivo, preconceituoso e até inconseqüente. É nesse contexto, que tolerar assume importância fundamental entre os homens.

Se o profano sente-se desobrigado de praticar a TOLERÂNCIA, para o Maçom o mesmo não acontece, pois tolerar é um dever e este principio está intrinsecamente ligado a um dos fins supremos da Sublime Ordem: A FRATERNIDADE.

O Salmo 133 da Bíblia Sagrada é elogio da concórdia e união fraterna, quando diz:

“Ó quão bom e quão suave é viverem os Irmãos em união”.

A cada dia, nós Maçons temos por obrigação exercitar a pratica da tolerância, o que facilita sobremaneira todo o relacionamento entre os Irmãos, ampliando o espírito fraterno que existe no seio de nossa entidade milenar.

LIMITES DA TOLERÂNCIA MAÇÔNICA

Segundo Aristóteles, na sua obra “Ética a Nicômaco”, as virtudes são limitadas pela sua falta ou pelo seu excesso. Assim, constituindo-se “Vícios por deficiência” ou “Vícios por Excesso”.

No caso da falta da virtude TOLERÂNCIA, incorrer-se-ia no vício por deficiência, classificado como PRECONCEITO.

No lado oposto da escala, em caso de vício por excesso da virtude TOLERÂNCIA, ter-se-ia algumas classificações como COMPLACÊNCIA, CONIVÊNCIA ou CONDESCENDÊNCIA.

A virtude é, portanto, a moderação que existe entre dois extremos excludentes.

Como já exposto, os limites desta virtude não são facilmente definidos, principalmente na vida profana, contudo, tornam-se cada vez mais claros na vida maçônica, na medida em que nossos “valores” são assumidos e cultuados.

Poucos foram os degraus por mim galgados da Escada de Jacó, mas tenho notado nitidamente que estas tênues margens limítrofes da TOLERÂNCIA vão se evidenciando com o avançar dos progressos no lapidar da “Pedra Bruta”.



TOLERÂNCIA: DIFERENÇAS E DESIGUALDADES

Como registra o filósofo espanhol, José Ortega Y Gasset (1883 – 1955), em relação ao sentido humano:

"Vivir es tener que ser unico".

Tal infinita diversidade, no entanto, não pressupõe uma necessária relação de ordem, ou uma hierarquia entre equivalências, como a muitos, muitas vezes, parece natural.

De fato, cada ser humano pode ser caracterizado por um amplo espectro de habilidades, de interesses, de competências, freqüentemente associados à idéia de uma inteligência individual, diretamente associada à capacidade de ter vontades, de estabelecer metas, de criar, de sonhar, de ter projetos.

Distintos indivíduos constituem-se como diferentes espectros, a serviço de diferentes projetos de vida e, em múltiplos sentidos, tais espectros são incomparáveis: É impossível estruturá-los em uma relação de ordem, distinguindo o melhor, o pior, ou estabelecendo uma hierarquia de valores.

Em termos coletivos, portanto, a diversidade é a regra, e a norma é saber-se lidar com as diferenças, tanto individuais quanto entre grupos.

O reconhecimento do outro, ou o reconhecer-me diferente do outro, não me condiciona, portanto, em qualquer sentido, a uma comparação entre mim e ele, da qual resultaria uma desigualdade, um "maior" e um "menor".

Portanto, é da aceitação desta diversidade intrínseca do ser humano, que se resulta o verdadeiro progresso maçônico, uma vez que são consideradas todas as perspectivas, ou seja, a visão pelos mais diversos ângulos.

CONCLUSÃO

É muito fácil ser tolerante com o que não me diz respeito, com aquilo por que não me interesso, ou em relação àquilo que não me sinto minimamente responsável. Basta fechar os olhos, não emitir opinião, não escutar ou tapar o nariz e seguir em frente...

Contudo, ser tolerante implica em ter responsabilidade, saber escutar e, principalmente, respeitar os outros pontos de vista. A TOLERÂNCIA entre IIr:. não é limitada apenas pelo relacionamento com o próximo, mas por um sentimento maior que leva o homem ao bem e ao progresso.

É uma virtude que deve ser exercitada para que se atinja a sua plenitude. É a lapidação da Pedra Bruta para se chegar à Pedra Polida. Como mostrado, a TOLERÂNCIA MAÇÔNICA depende de valores, com isso ela pode ser aprimorada e ensinada. Portanto, é um dever para nós Maçons, o aprimoramento e a disseminação da virtude TOLERÂNCIA no nosso meio e na sociedade.


Nilson Perini
ARLS 20 de Agosto, nº 2408, GOB/GOSP, São José dos Campos, SP


BLIBIOGRAFIA
Livro "Aconteceu na Maçonaria" de Alci Bruno, Editora A Gazeta Maçônica - 1ª edição - outubro/1996
Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Cinco Volumes. Lisboa: Livros Horizonte, Machado, J.P. /1977
Livro Nicomachean Ethics (Tradução, introdução e notas de Terence Irwin). Indianapolis: Hackett, Aristóteles / 1985.
Trabalho do Irmão Paulo César Monteiro de Castro M:.M:. apresentado na A:.R:.L:.S:. 20 de Agosto, título: “Virtudes e Vícios” Constituição do Grande Oriente do Brasil, edição 2007

SITES INTERNET:
http://www.obreirosdeiraja.com.br/tolerancia
http://www.tiradentes.org.br/html/maconaria.html
http://www.maconaria.net

domingo, 3 de agosto de 2014

PEQUENAS ATITUDES, GRANDES TRANSFORMAÇÕES


Não tenha medo de crescer lentamente. Tenha medo apenas de ficar parado”. Provérbio Chinês

I – Grandes Obras de Humanidade

A Grande Pirâmide de Quéops (ou Khufu, para os Egípcios), a maior das Pirâmides de Gizé, originalmente com 146,6 metros de altura, foi construída por volta de 2.550 a.C., durante um período de grande prosperidade do antigo Egito. Embora existam inúmeras versões sobre a sua construção, estima-se hoje que tenha sido necessário o trabalho de algo entre 30.000 e 100.000 homens, ao longo de um período entre 20 e 50 anos, com a utilização de mais de dois milhões de blocos de pedra, cada um deles pesando em média duas toneladas e meia.

Como resultado concreto do esforço de cada um dos milhares de trabalhadores que participaram de sua construção, durante aproximadamente quatro milênios a Grande Pirâmide foi considerada a mais alta construção erigida pelo homem, tendo sido superada com a construção da Torre da Catedral de Lincoln, na Inglaterra, com 159 metros de altura, em 1311. Porém, a Torre da Catedral foi destruída em 1549 e a Grande Pirâmide só voltou a ser superada em 1889, com a inauguração da Torre Eiffel.

O grande artista renascentista Michelangelo levou 3 anos, de 1501 a 1504, para concluir a escultura “David”, medindo 5 metros e 17 centímetros de altura e esculpida em um bloco único de mármore já golpeado por outros escultores. Desde então, é considerada uma das obras primas do culturalmente fértil período do Renascimento. Na sequência, a partir de 1508, a pedido do Papa Júlio II, Michelangelo demorou 4 anos para concluir a ornamentação dos 1.100 metros quadrados que compõem o teto da Capela Sistina, no Vaticano.

Tanto a Grande Pirâmide do Egito, construída por milhares de homens, quanto a escultura David e a decoração da abóbada da Capela Sistina, estas realizadas praticamente por um único homem, tornaram-se obras primas aclamadas ao redor do mundo e ao longo dos séculos. Foram idealizadas por grandes sonhadores, mas sua concretização foi resultado do esforço árduo, incessante e contínuo de pessoas, durante longos anos.

No mais das vezes, valoriza-se o resultado: a grandiosidade e a perfeição do David, a imensidão da Grande Pirâmide, a beleza sem precedentes do teto da Capela Sistina. Poucas vezes, entretanto, valoriza-se o processo, a união de esforços, a sequência de pequenos atos individuais, dia após dia, que, somados, levaram ao resultado esplêndido.

Entretanto, de que adiantariam as grandes ideias, os grandes sonhos, as melhores intenções, se não fossem elas colocadas em prática ao custo de muito esforço e milhares de pequenas atitudes?

II – Grandes Pensadores

Usando o argumento de autoridade, não podemos deixar de considerar que diversos pensadores afirmaram de forma categórica o valor das pequenas atitudes na construção do sucesso, seja ele físico ou moral.

Aristóteles bem definiu que “somos o que fazemos repetidamente. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”. A ética Aristotélica ocupa-se não com aquilo que no homem é essencial e imutável, mas daquilo que pode ser obtido por ações repetidas, disposições adquiridas ou de hábitos que constituem as virtudes e os vícios. Seu objetivo último é garantir ou possibilitar a conquista da felicidade. A virtude, deste modo, não está nos grandes feitos, mas nos pequenos atos que, repetidos com disciplina e persistência, levam a eles.

Na mesma linha, o físico, matemático e filósofo francês Blaise Pascal, um dos criadores da análise combinatória e da teoria das probabilidades, afirmou que “a virtude de uma pessoa mede-se não por ações excepcionais, mas pelos hábitos quotidianos”.

Thomas Edison, conhecido pela invenção da lâmpada incandescente, mas que registrou nada mais nada menos que cerca de 1.000 patentes durante a sua vida, atestou com propriedade que “um gênio é uma pessoa de talento que faz toda a lição de casa”.

Ou seja, ao invés de ajustarmos nosso foco almejando grandes transformações repentinas em nossas vidas, é mais eficiente buscarmos pequenas transformações que, se contínuas e consistentes, nos trarão o sucesso, a elevação espiritual, a prosperidade, a luz.

Difícil contestar a autoridade de tão sábios pensadores.

III – Pequenas atitudes, grandes transformações

Mas, segundo essa linha de raciocínio, qual seria o segredo do nosso aperfeiçoamento pessoal?

O segredo de nosso aperfeiçoamento pessoal está, portanto, no rompimento dos ciclos viciosos e na manutenção dos ciclos virtuosos. Costumamos imaginar o sucesso e o aperfeiçoamento pessoal como algo grandioso, esperando uma grande e repentina mudança em nossas vidas. Na verdade, o sucesso e o aperfeiçoamento pessoal são consequências de pequenas melhorias diárias em nossas vidas. Pequenas, mas contínuas e consistentes.

E, sob a mesma perspectiva, qual seria a nossa missão como maçons?

Nossa missão como maçons está diretamente relacionada à implementação de pequenas melhorias diárias em nossas vidas, contínuas e consistentes, para que nossas pedras brutas possam ser polidas, contribuindo para a edificação de nossos templos interiores.

A pedra é o objeto do trabalho inicial de qualquer construção. Cada pedra é única e liberta-se da sua forma rudimentar por meio de um árduo trabalho de aperfeiçoamento, polindo as suas faces, alisando as arestas, para que a edificação possa ser construída.

O desbaste da pedra bruta retira uma lasca por vez, mas seu resultado é irreversível. A cada estocada do malho sobre o cinzel, a pedra se transforma e nunca mais voltará a ser a mesma. O polimento, assim, depende de inúmeras e precisas estocadas, contínuas, repetidas. Uma só estocada, por mais forte ou mais precisa que seja, não será suficiente para transformar a pedra bruta em pedra polida.

Portanto, de acordo com a máxima Aristotélica, é o hábito que torna o homem sábio. E é também o hábito que nos torna bons maçons. Nossa sabedoria só poderá ser comparada a uma das grandes obras da humanidade se for consequência de nosso trabalho árduo, incessante e rotineiro em busca do saber, assim como a Grande Pirâmide só se tornou possível em consequência do trabalho árduo, incessante e rotineiro de dezenas de milhares de trabalhadores. Assim como a obra David só se tornou possível em consequência do trabalho árduo, incessante e rotineiro do grande artista Michelangelo.

Trazendo a reflexão ao nosso dia a dia, entendo que nossa missão maçônica não está necessariamente relacionada à busca por grandes feitos isolados. Está, sim, relacionada à busca por pequenas melhorias em nossas vidas que, se implementadas diariamente, nos transformarão em grandes homens, em exemplos a serem seguidos por nossos filhos, por nossos irmãos, por aqueles que pertencem aos nossos restritos círculos de relacionamento.

Tornarmo-nos exemplos. Talvez aí esteja a grande medida do sucesso, da prosperidade e, por que não, da felicidade.

Nossos filhos, ao nos verem praticando uma pequena boa ação, entenderão o significado de amor ao próximo e da caridade. Ao nos verem parando o carro no sinal vermelho, entenderão o que significa respeitar regras estabelecidas para o bem comum. Ao nos verem devolvendo um troco recebido a mais, certamente saberão o que é, na prática, honestidade.

Nosso trabalho, como maçons, de polimento de nossa pedra bruta, passa necessariamente pela construção dos exemplos diários, em pequenos atos, que somados nos levarão à edificação de nosso templo interior e ao encontro de nossa própria essência.

IV – Conclusão

Assim como os grandes monumentos da humanidade foram construídos pela soma do trabalho individual árduo, diário e contínuo de centenas, por vezes milhares de homens, nossa função como Maçons deve ser executada de forma árdua, diária e contínua. Só assim os grandes resultados serão atingidos. Só assim as grandes transformações acontecerão.

Em nossa longa trajetória rumo à edificação de nossos templos interiores, busquemos romper os ciclos viciosos e manter os virtuosos. Busquemos transformar a excelência em hábito. Busquemos fazer nossa lição de casa. Assim, naturalmente, virá o sucesso, a felicidade e a desejada luz.

E não nos esqueçamos: as grandes transformações dependem das pequenas atitudes.

Bruno Silveira
ARLS 20 de Agosto, nº 2408, GOB/GOSP, São José dos Campos, SP