Use com orgulho!
A Jóia do Lewis do Texas
A Jóia do Lewis pode ser usada por um maçom se, na época de sua iniciação, seu pai era um maçom em situação regular (o iniciado, filho de um pai falecido — em situação regular na época de sua morte — também se qualificaria).
A Jóia do Lewis consiste em duas barras conectadas por correntes:
- A barra superior contém o nome do pai e a data de sua Iniciação.
- Na barra inferior, o nome do filho e a data de sua Iniciação.
A Jóia do Lewis explicada:
Um LEWIS é um dispositivo simples, mas engenhoso, empregado por maçons operativos para levantar blocos pesados de pedra trabalhada no lugar. Consiste em três partes de metal: duas peças laterais em forma de cunha e uma peça central reta, que se encaixam (espiga). Um recesso em cauda de andorinha é cortado no topo do bloco de pedra (encaixe). As duas peças externas são inseridas primeiro e depois espalhadas pela inserção da peça central. As três partes são então aparafusadas, um anel de metal ou manilha é preso e o bloco é içado por gancho, corda e polia.
Por este meio, o bloco é agarrado com segurança. Uma vez colocado em seu lugar na estrutura, o Lewis é removido, deixando a superfície superior lisa, sem grampos ou correntes do lado de fora para interferir na colocação da próxima fiada. Nossos antigos irmãos operativos usaram esta ferramenta já na era romana. Pedras com a cavidade encaixada para a inserção de um Lewis foram encontradas na Muralha de Adriano construída por volta de 121-127 d.C. Arqueólogos encontraram mais evidências de seu uso pelos saxões na Inglaterra em edifícios construídos no século VII. A origem do termo ' Lewis ' para este dispositivo é incerta. Algumas autoridades traçam sua etimologia para o francês levis de lever – levantar, içar, levantar; e louve – uma funda, empunhadura ou garra para levantar pedras.
De onde a palavra é derivada?
P. Qual é o nome do filho de Mason?
R. Lewis
O manuscrito de Wilkinson – c. 1730/1740
Historiadores maçônicos concluem que o termo entrou em uso no século XVIII. The Lecture in the Second Degree publicado por William Preston na década de 1780 contém um longo discurso sobre Lewis.
WM – Irmão JW, como eram chamados os filhos dos artesãos?
JW – Ao filho a quem essas honras foram legadas, foi dada a denominação de Lewis, para que doravante ele pudesse ter direito a todos os privilégios que essa honra conferia, W. Sir.
Um verso cantado em 'The Deputy Grand Master's Song' (canção do Grão Mestre Adjunto) impresso na segunda edição das Constituições de Anderson publicada em 1738, escrito como uma espécie de 'brinde leal' a ser cantado pelos irmãos ao redor da mesa festiva:
"De novo, deixe passar para o NOME REAL amado,
Cuja gloriosa admissão coroou toda a nossa fama:
Que nasça um LEWIS, a quem o mundo admirará,
Sereno como sua MÃE, Augusto como seu PAI."
Um parágrafo em uma versão da Junior Warden's Lecture (Palestra do 2º. Vigilante) usada na Grande Loja da Inglaterra datada de 1801 dá esta explicação instrutiva:
“A palavra Lewis denota força, e é aqui descrita por certas peças de metal encaixadas em uma pedra, que formam um dispositivo para engate robusto, para içamento de peso, e permite ao maçom operativo levantar grandes pesos a certas alturas com pouco estorvo, e fixá-los em suas bases adequadas. Lewis, da mesma forma, denota o filho de um maçom; seu dever é suportar o calor e o fardo do dia, dos quais seus pais, em razão de sua idade, deveriam estar isentos; ajudá-los em tempos de necessidade, e assim tornar o fim de seus dias feliz e confortável; seu privilégio por fazer isso é ser feito maçom antes de qualquer outra pessoa, por mais digna que seja.”
Honra teu pai...
Nos dias da Maçonaria operativa, era uma grande fonte de orgulho quando um filho seguia os passos do pai e era Inscrito como Aprendiz, seu nome 'inscrito' no rol e, portanto, admitido na loja. Estudar as habilidades do pai e aprender a usar as ferramentas do pai eram expressões manifestas da maior honra e estima que um filho poderia pagar. Era comum levar a tradição adiante por várias gerações na mesma família.
É um dia emocionante quando um jovem demonstra interesse pela Maçonaria e pergunta ao pai como ele pode se tornar um maçom, e é um dia de orgulho quando esse filho, na plenitude dos tempos, é admitido como membro da loja de seu pai por iniciação.
O sentido moral...
No dia em que o Rei Salomão colocou a pedra fundamental do Templo, iniciando a construção do grande projeto de construção concebido por seu pai Davi, mas dado a seu filho para ser concluído, as últimas palavras do Rei Davi podem ter vindo à sua mente. Quando o tempo da morte de Davi se aproximou, ele deu sua última ordem a seu filho Salomão: Eu estou indo pelo caminho de toda a terra. Seja forte e mostre-se um homem. (1 Reis 2: 1)
Quando um filho de um maçom orgulhosamente usa a Joia de Lewis, isso deve imprimir em todos essa mesma moral.
O filho personifica as palavras finais da Lei Geral: "De geração em geração."
Nota sobre Lowtons nas Grandes Lojas brasileiras
A foto acima, foi tomada em uma cerimônia de "Adoção de Lowtons", realizada pela ARLS Esperança No. 181, entre os anos 1982/1983, época que tive a honra de servir àquela Loja como Venerável Mestre.
Como se pode observar o conceito adotado pela Grande Loja do Estado de São Paulo (GLESP) é diverso do apresentado acima, pois os filhos de maçons ativos, com idade entre 7 e 12 anos são adotados como Lowtons.
No contexto mencionado, a expectativa é que os Lowtons possam dar conforto e amenizar os anos de idade avançada dos seus pais. Os Lowtons diplomados podem ser iniciados maçons a partir dos 18 anos, podendo ser exaltados mestres aos 21 anos.
Pelo que posso observar, as Lojas do Grande Oriente do Brasil (GOB) não adotam Lowtons. Quanto as Lojas sob a jurisdição da COMAB preciso averiguar.
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| Kleber Siqueira Coordenador do Salmo133 |
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