domingo, 7 de novembro de 2010

MANIQUEÍSMO



MANIQUEÍSMO

No nosso quotidiano,
Com freqüência,
Somos instados
A decidir, por opção,
Com consciência,
No jogo do Sim e do Não.
Nossa posição,
De ser humano.

E por em prática,
No jogo do Bem e do Mal,
Um predicado,
Que Deus nos concedeu:
O livre arbítrio. Um sinal,
Um bem sustentado
Pela prática da ética.

Durante a Segunda Grande Guerra,
No auge da luta contra os Aliados,
No famoso cerco de Stalinigrado,
Na frente Russa dos solos gelados,
Hitler, o Furer do 3º Riech, convencido
Por Horbiger que na luta aqui na Terra,
Entre as forças do Gelo e do Fogo,
O exército alemão seria fortalecido,
Acreditou que sob o tacão dos soldados
Todo o gelo seria derretido.
Contrariando seus generais
com grande determinação,
Não recuou e sucumbiu aos fatos reais.
Provocou a derrocada geral.
Muito mais que isso, afinal.
A derrota foi do Nacional Socialismo Alemão.

O Apóstolo Paulo discorre
Como o Reino de Deus alcançar,
Na sua Epistola às igrejas da Galácia.
Ao maquineísmo, ele recorre,
Para o entendimento facilitar:
Contrapondo aos infiéis
Que não conseguirão lá chegar,
Pela prática das Obras da Carne
(Inimizades, porfías, lascívia,idolatria,
Pelejas, heresias, feitiçaria,
Adultério, iras, dissensões
Prostituição, e emulações)
Aos que certamente conseguirão alcançar,
Fieis pela prática do Fruto do Espírito
Amor, gozo, paz, mansidão, longanimidade,
Bondade, fé, temperança, e benignidade).

Em assunto que integra,
Que encena, de modo geral,
O comportamento humano,
A única fórmula universal
Que daria suporte mediano
Prescrita pela Moral,
É o livre arbítrio, um julgamento
Que não depende de regra.

Francisco Mello Siqueira

Francisco Mello Siqueira
Santos, 20 de Outubro de 2010

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